Seguindo essas recomendações você pode minimizar o ganho de gordura durante os feriados de Natal e Ano Novo.
Fim de Ano é Tempo de Recomeçar... a Engordar
Alguns
estudos sugerem que ganhamos mais peso nas festas de fim de ano e outros
feriados importantes regados a muito comida e bebida.
O
problema é que esses estudos normalmente são feitos no hemisfério norte, e lá,
diferentemente daqui do Brasil, é inverno na época dos principais feriados,
como Natal, Ano Novo e Ação de Graças, e já é esperado que ganhemos peso no
inverno segundo a sabedoria popular.
Porém,
um estudo recente trouxe dados da variação de peso corporal anual em diversos países,
sendo dois localizados no hemisfério sul (um deles era o Brasil), comprovando a
hipótese de que realmente há um aumento de peso no final de ano.
Foram
analisados dados de 6429 usuários de um aplicativo digital de saúde chamado Withings, não muito popular no Brasil (talvez por isso o número
reduzido de participantes brasileiros), que conta com balanças, aparelhos de pressão, smartwatch, etc.
No total, 6.187
usuários eram residentes no hemisfério norte e 242 no hemisfério sul, sendo
apenas 75 brasileiros.
Claro
que a amostra do hemisfério sul foi pequena, mas ao menos ela revela uma
tendência de acordo com o esperado.
Enquanto
os países do hemisfério norte estão reduzindo o peso, no Brasil (linha dourada),
vamos aumentando de peso até junho ou julho, seguido por uma leve
estabilização. A Austrália (o outro país do hemisfério sul do estudo -
representado pela linha vermelha) segue uma tendência quase linear de aumento,
sendo que por volta de setembro ou outubro a curva do hemisfério norte está em
baixa e a do hemisfério sul em alta e subindo ainda mais.
Porém,
ao chegar ao fim de ano, época das Festas, todos os países apresentam um
drástico aumento de peso, chegando ao seu pico por volta do mês de janeiro.
Isso
significa que, no fim das contas, parece que realmente ganhamos peso nas festas
de fim de ano.
Em compensação, parece que aqui no hemisfério sul também perdemos mais peso nos meses subsequentes (até março) do que nossos amigos do norte.
Em compensação, parece que aqui no hemisfério sul também perdemos mais peso nos meses subsequentes (até março) do que nossos amigos do norte.
Infelizmente
esse estudo durou apenas um ano, sendo essa a tendência verificada no período.
Como Evitar Esse Ganho de Peso
“Ok.
Eu vou ganhar peso no Natal e Ano Novo, mas tem algum jeito de minimizar o
ganho de gordura?”
Possivelmente.
Já
vimos nesse artigo que, se você exagerar muito em uma única refeição o ganho de gordura será insignificante, embora
possa haver uma variação considerável de peso.
Muito
desse peso será em água e glicogênio muscular e hepático (principalmente se
você exagerar nos carboidratos e líquidos), além do peso da urina na sua bexiga
e do bolo fecal no seu intestino.
A
quantidade de gordura armazenada, por sua vez, vai depender da quantidade
ingerida durante a refeição, além de uma pequena quantidade de gordura
sintetizada via lipogênese de novo,
vinda do excesso de carboidratos consumidos ou até mesmo de proteínas (que
antes precisariam passar pelo processo de gluconeogênese).
Então,
“jacar” em uma refeição não é o problema. O problema é que passamos duas
semanas inteiras comendo exageradamente as sobras da ceia de Natal e do Ano
Novo.
De
acordo com um estudo
citado no artigo Quanto É Possível Engordar de Uma Só Vez?, poderíamos ganhar 1,5kg de gordura (e 2,7kg de peso
corporal) após 14 dias de superalimentação (150% da necessidade diária),
independente de comer carboidratos ou gorduras em excesso.
Mas,
felizmente, podemos manipular algumas variáveis e adotar outras medidas para
tentar minimizar esse ganho de gordura.
Os Efeitos da Depleção de Glicogênio
Uma dessas variáveis é o glicogênio, principalmente o muscular. A depleção de glicogênio, e sua posterior supercompensação, já foram intensamente estudadas como forma de aumentar a performance em provas de endurance. Mas hoje, estamos interessados mesmo é na possível minimização do impacto do consumo de altas quantidades de carboidratos na dieta que ocorre após essa depleção prévia dos estoques de glicogênio em seu corpo.
O
glicogênio é a forma como a glicose é armazenada (em forma de polissacarídeos)
nos tecidos corporais, notadamente no fígado e nos músculos. Ele atua como uma
reserva energética (de glicose) para ser usada pelo corpo.
Glicogênio
hepático (no fígado) serve, principalmente, para fornecer glicose para as
células cerebrais. Já o glicogênio muscular, por sua vez, é usado normalmente
pelo próprio músculo para sua contração.
Segundo
alguns estudos, cada quilograma de músculo armazena consigo entre 12 e 14
gramas de glicogênio em média. Contudo, comparado a pessoas sedentárias, atletas têm
mais músculos e podem sintetizar e armazenar mais glicogênio; aproximadamente
entre 20 e 40g por kg (ao menos se eles forem homens).
-
-
Valores como esses foram encontrados em um pequeno estudo conduzido por pesquisadores
suíços, em que três atletas universitários chegaram a armazenar entre 629 e
1146g de glicogênio, com uma média de 810 gramas. Valores bem acima dos
350-500g esperados para um homem normal.
Só
que para atingir esses números, os atletas foram submetidos a um protocolo
específico:
Nos
primeiros três dias, eles foram submetidos a uma dieta hipocalórica (~1600 kcal)
com baixo carboidrato (10%) e alta gordura (75%), e foram instruídos a praticar
exercícios (corrida/natação) a fim de depletar seus estoques de glicogênio
muscular.
Depois,
nos sete dias seguintes, eles consumiram uma dieta hipercalórica, aumentando as
calorias progressivamente, começando com 3600 kcal e terminando a semana com
5000 kcal diárias, das quais 86% provinham dos carboidratos e apenas 3% de
gorduras.
Agora
veja o que aconteceu:
Ao
fim do primeiro dia, toda a energia consumida foi direcionada para
reestabelecer seus estoques de glicogênio e eles não ganharam nada de gordura
via lipogênese, embora uma pequena parte da gordura consumida (7g) tenha sido
armazenada;
No
segundo dia, a síntese de gordura ficou em cerca de 30g e, embora eles
aumentassem o consumo de calorias e carboidratos diariamente, o armazenamento
de glicogênio foi diminuindo nesse dia e nos seguintes;
No
terceiro dia, aproximadamente 45g de gordura foram sintetizados;
Ao fim
do quarto dia os estoques de glicogênio muscular estavam saturados e, segundo
os cálculos dos pesquisadores, haviam aumentado em média 770g. Eles armazenaram
cerca de 81g de gordura nesse dia;
Nos
três últimos dias (5, 6 e 7) a média de gordura sintetizada a partir dos
carboidratos consumidos (via lipogênese de
novo) foi de 142g por dia.
Ao
fim dessa semana inteira de exageros, os atletas aumentaram seu peso corporal
em 4,6kg*, em média, porém, somente 1,1kg desse peso foi de gordura.
Apenas
metade dessa gordura (580g) foi sintetizada via lipogênese de novo a partir da enorme quantidade de carboidratos consumida; a
outra metade (cerca de 530g) veio da pequena quantidade de lipídios (média de 82g
por dia) consumida por meio da dieta, que era fornecida pelos próprios
pesquisadores.
*Lembre-se
que cada grama de glicogênio liga-se a aproximadamente 2 a 4g de água. Logo, 810g
de glicogênio mais o triplo (em média) desse peso em água (2,43kg) mais 1,1kg
de gordura, somado a um pequeno ganho de massa magra que eles tiveram e voilà. Aí estão seus 4,6kg de peso
ganho.
Os
autores citaram que:
“Nossos dados mostram que os estoques de
glicogênio devem aumentar em ~500g antes de iniciar uma lipogênese de novo
apreciável. Desde que quantidades enormes de carboidrato continuem sendo
ingeridas, os estoques de glicogênio ficam saturados de modo que a única forma
de eliminar o excesso de carboidratos adicionais é através da síntese de
gordura em conjunto com o maior uso possível de glicose como fonte de energia”.
Como Reduzir Seu Glicogênio
“Tá
bom. Depleção de glicogênio pode funcionar. Mas como eu faço isso?”
Através da Dieta
O glicogênio
é formado a partir de inúmeras moléculas de glicose, sendo que a principal
fonte de glicose em nossa dieta são os carboidratos.
Logo,
se o objetivo for reduzir o armazenamento de glicogênio em nosso corpo, faz
sentido evitar (ou reduzir bastante) o consumo de carboidratos.
Muitos
dos estudos que utilizaram a depleção de glicogênio através do exercício a
combinaram com uma dieta pobre em carboidratos, como será visto em seguida.
Um
estudo antigo já trazia dados de que, mesmo após um jejum completo ou uma dieta
baixa em carboidratos, o glicogênio muscular era reduzido lentamente na ausência
da prática de exercícios. Em um período de 10 dias de dieta, haveria uma
redução de apenas 30-40% do glicogênio nos músculos.
Já
em relação ao glicogênio hepático, a coisa muda um pouco de figura. Um jejum de
24 horas é capaz de reduzi-lo em cerca de 60% (por um processo chamado
glicogenólise). Depois das 40h de jejum, os estoques de glicogênio do fígado
são reduzidos em quase 80% e começam a estabilizar-se, mas tudo isso pode
acontecer drasticamente mais rápido caso se realize exercícios físicos vigorosos.
O
exercício pode depletar rapidamente os estoques de glicogênio muscular (e hepático também) e sua
ressíntese é altamente dependente da dieta. Uma dieta rica em carboidratos pode
reestabelecer boa parte dos níveis de glicogênio em até 24 horas.
Já uma
dieta sem carboidratos, ainda que com a mesma quantidade de calorias, pode
levar de 8 a 10 dias para ressintetizar completamente o glicogênio muscular.
Através do Exercício
O
exercício é a principal forma de se gastar o glicogênio muscular.
O
protocolo mais clássico utilizado pela ciência é bastante semelhante ao usado
no estudo visto anteriormente e consiste em uma dieta com baixo consumo de
carboidratos por 3 dias, concomitante à prática de exercícios aeróbios
extenuantes (a 75% da FCmax ou VO2max) até a fadiga ou prolongados
(por mais de 90 minutos).
Um estudo antigo demonstrou que é possível depletar mais de 90% do glicogênio
muscular submetendo estudantes de educação física a um protocolo de exercício
aeróbio (em jejum) a 75% do VO2max até a exaustão, contudo, o tempo
para atingir essa depleção foi significativamente menor (59 minutos) quando os
sujeitos consumiram, nos três dias anteriores ao teste, uma dieta composta
basicamente de proteínas e gorduras (low carb), comparado a uma dieta mista
(126 minutos) ou a uma dieta rica em carboidratos (189 minutos).
Outro estudo
utilizou um protocolo de 2 horas pedalando na bicicleta ergométrica a 70 RPM
(revoluções por minuto) numa intensidade de 65% do VO2pico, seguido
imediatamente por um protocolo de HIIT Curto de 1 minuto pedalando a 90 RPM
numa intensidade de 120% do VO2pico, intercalado com 1 minuto de
descanso. Eles repetiram esses tiros até a fadiga ou até que não fosse possível
manter o ritmo do pedal (90 RPM).
Como
nem todo mundo tem duas horas e pouco para ficar pedalando, alguns estudos sugerem que, comparado a um exercício feito a uma intensidade baixa
(31% do VO2max) a depleção de glicogênio é 2,7 vezes mais rápida quando a
intensidade é aumentada para 64% do VO2max e 7,4 vezes maior a uma intensidade
de 84% VO2max. Essa depleção é ainda maior em intensidades supramáximas (até
150% VO2max), o que sugere que um treino intervalado de sprints (SIT) possa
depletar o glicogênio muscular ainda mais rápido.
Apesar
disso, parece haver diferenças na depleção das fibras musculares de contração
rápida que são mais estimuladas no HIIT (SIT) em detrimento das fibras de
contração lenta, que são mais rapidamente depletadas durante o exercício aeróbio
em intensidades moderadamente altas.
Mas
não são apenas os exercícios aeróbios ou HIIT que são capazes de depletar o glicogênio;
o treino resistido (i.e. musculação)
também pode ajudar nessa tarefa.
Um
estudo verificou que tanto um protocolo de 6 séries de cadeira extensora a 70%
de 1RM (6 repetições por série) quanto a realização das mesmas 6 séries a 35%
de 1RM equiparado por produção de força (média de 13 repetições por série)
foram capazes de reduzir os estoques de glicogênio muscular em aproximadamente
38% no músculo vasto lateral.
Porém, nesse experimento, após o exercício, mesmo na ausência de ingestão calórica ou de carboidratos, os
estoques de glicogênio foram reabastecidos em 18,3% (para 70% 1RM) e 11,8% (para 35% 1RM) nas duas
horas subsequentes ao treino. Isso também parece ocorrer com os exercícios
aeróbios, então não é algo que tenhamos que nos preocupar muito.
É
importante salientar que a depleção de glicogênio é específica ao músculo
trabalhado, sendo que músculos não envolvidos no exercício continuariam com
altos níveis de glicogênio estocados.
Como Usar Essa Informação
Enfim,
você pode extrair diversas ideias para depletar seus estoques de glicogênio das
pesquisas citadas acima.
Apesar
disso, vou usar um exemplo de como eu faria essa depleção levando em conta o
tempo disponível para isso.
- Se me faltassem 3 ou mais dias até o dia da comilança:
- Começaria uma dieta muito baixa em carboidratos e manteria a prática de exercícios até o dia da festa. No meu caso, faria musculação com cargas moderadas e repetições mais altas (12-15) e múltiplas séries até a falha muscular para o maior número de grupos musculares possíveis por dia (Full Body ou dividido em Superior/Inferior);
- No final da manhã do dia da festa, faria um aeróbio prolongado (ainda em jejum) em intensidade moderadamente alta (75% VO2max) até a exaustão, de preferência no remoergômetro; caso tivesse que fazer na esteira ou bicicleta (que depleta glicogênio apenas dos músculos dos membros inferiores), ainda faria algumas séries de musculação (ou exercícios com o peso corporal) para membros superiores logo após o aeróbio ou em uma sessão separada, à tarde.
- Se faltasse 1 ou 2 dias para a data da festa:
- Igualmente, iniciaria a dieta low carb (cetogênica) o quanto antes, mas nesse caso, partiria para um SIT (HIIT de Sprints) no dia anterior à festa, de preferência no remo ou em algum outro aparelho que usasse tanto membros superiores quanto inferiores;
- No dia da festa faria o aeróbio prolongado até a exaustão em uma sessão matinal em jejum; na parte da tarde faria uma sessão de musculação para o corpo inteiro da mesma forma citada acima (múltiplas séries de 12-15 repetições até a falha muscular) só para garantir a depleção de glicogênio da maior parte dos músculos.
- Se tivesse apenas o dia do feriado para isso:
- Nesse caso, na parte da manhã faria o aeróbio prolongado até a exaustão (em jejum), de preferência no remoergômetro;
- Após um almoço apenas com proteínas e gorduras, na parte da tarde, faria uma sessão de musculação para o corpo inteiro (múltiplas séries de 12-15 repetições até a falha muscular), torcendo para conseguir depletar a maior parte dos estoques de glicogênio nesse curto período.
Há Mais Alguma Coisa que Eu Possa Fazer?
Bem,
há mais algumas coisas que podem funcionar tão bem, ou até melhor, do que
depletar seu glicogênio.
Monitore sua ingestão de alimentos:
Estudos
sugerem que pessoas que monitoram suas dietas conseguem até mesmo perder peso
nesse período de Festas.
O
problema é que você provavelmente vai preferir conversar com seus familiares e
amigos ao invés de ficar inserindo em um aplicativo do celular todos os alimentos
que você nem mesmo tem noção da quantidade que comeu ou de seus ingredientes.
Então
vamos passar para dicas mais factíveis:
Priorize o consumo de proteínas
Exagerar
nas proteínas pode ser melhor do que comer mais carboidratos e gorduras por,
pelo menos, dois motivos:
Primeiro,
dos três macronutrientes, a proteína é o que requer mais energia para sua
digestão. O efeito térmico do alimento (ETA) das proteínas corresponde a 20-30%
da energia proveniente delas, enquanto para os carboidratos esse valor está
entre 5-10% e para as gorduras entre 0-3%. Ou seja, 20-30% das calorias
consumidas em forma de proteína são gastos apenas para digeri-la e
metabolizá-la.
Em
segundo lugar, proteínas em excesso são mais saciantes. Ou seja, você fica
“cheio” mais rápido e é mais difícil de comer em excesso, especialmente se você
não estiver acostumado a exagerar no consumo de proteínas.
Consuma mais fibras e água
Ainda
sobre saciedade, comidas ricas em fibras e água promovem a regulação do apetite
e costumam ser pouco calóricas. Simplesmente comer uma salada no início da
refeição pode reduzir a quantidade de energia ingerida ao fim da refeição.
Prefira exagerar nos carboidratos ao invés das gorduras, especialmente se você depletar glicogênio
Como já vimos anteriormente, a quantidade de gordura
armazenada por ocasião da conversão de carboidratos em gorduras após a depleção
de glicogênio foi nula no primeiro dia e ínfima nos 2 ou 3 dias seguintes,
mesmo consumindo uma dieta hipercalórica.
Claro
que eles estavam comendo muito pouca gordura em suas dietas, e dificilmente sua
ceia de Natal ou Ano Novo vai ser assim.
Ainda
assim, se você está com pouco glicogênio nos músculos e fígado, seu corpo vai
preferir usar os carboidratos consumidos para preencher esses estoques e, até
mesmo, supercompensá-los.
Limite o consumo de gordura e álcool
Durante
períodos de superalimentação, a gordura é armazenada com grande eficiência
(90-95%). Além disso, cada grama de gordura é muito mais denso energeticamente
(9 kcal/g) do que carboidratos e proteínas (4 kcal/g).
O
álcool também é mais caloricamente denso (7 kcal/g), mas o problema do consumo
de álcool é outro.
Quando
seu corpo precisa de energia, a gordura é um dos últimos lugares de onde ele
vai retirar; o álcool é o primeiro. Então, quanto mais álcool você beber, menos
carboidratos, proteínas e gorduras em excesso você vai queimar, e mais você vai
armazenar ao redor da sua cintura.
Para
piorar, aparentemente o álcool aumenta o apetite e o consumo de comida; mais
até do que uma maratona de séries no Netflix.
Não passe a semana toda comendo demais
Os
efeitos da superalimentação são muito menos relevantes nos primeiros dias do
que se você continuar exagerando por diversos dias seguidos.
Volte
para sua dieta o quanto antes ou arranje uma forma de compensar o consumo
energético excessivo nos dias seguintes, como controlando suas porções ou
quantidades, reduzindo o consumo energético (as calorias) ou mesmo fazendo jejum intermitente.
Fontes:
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